Sinopse:Sinopse: Silvia é uma cineasta de meia idade em crise com sua vida. Na mesma noite em que é surpreendida pela visita da ex-esposa, que a largou há alguns anos, conhece uma outra mulher que a fascina.
Crítica: “No Brasil contemporâneo, há projetos que se desenham em torno de uma necessidade dos holofotes de uma vertente da política, que se diz progressista e que apenas revela toda construção Histórica e social perpetuada pela sociedade que vela ou expõe, como no momento atual, seus preconceitos e ódios.
Julia Katharine é uma diretora que não possui os mesmos objetivos que os reacionários de plantão, pelo contrário, concebe uma estrutura simples que acompanha em Tea For Two a personagem de Gilda Nomacce, Silvia, uma artista que recebe a visita de sua ex-companheira, que acaba formalizando alguns de seus anseios e expondo determinadas fragilidades emocionais a serem superadas, todas relacionadas a este relacionamento passado.
Quando está voltando do mercado, acaba vendo Isabela (Julia Katharine) sendo agredida por um homem e decide ajudá-la. O encontro gera uma resolução pouco pragmática de certas dúvidas da protagonista que decide investir em um possível reencontro, revelado em plano final. As resoluções dramáticas estão postas no roteiro de Tea For Two, inclusive o atravessamento narrativo que esse encontro gera, potencializado pelo diálogo com o zelador do prédio. Logo, não existe uma pauta em específico que está sendo trabalhada aqui, mas elas orbitam, não como manifesto apenas, essa narrativa.” (Vitor Veloso, site Vertentes do Cinema)