Sinopse:Sinopse: Um grupo de adolescentes do interior de Minas Gerais prepara uma excursão para o litoral. Marina, uma garota com Síndrome de Down, deseja conhecer o mar.
Crítica: "O filme, aparentemente com uma história simples, leva o espectador a mergulhar no universo e nas expectativas de uma adolescente com Síndrome de Down, que não difere de outras jovens. É um filme sobre a visibilidade, respeito e de inclusão social. Marina Não Vai à Praia levanta a questão das dificuldades e preconceitos enfrentados no cotidiano pelos deficientes com Síndrome de Down para conseguir ter acesso aos direitos, que no curta-metragem é representado num desejo de Marina querer ir à praia, algo simples, mas não tão fácil assim para ela.
O preconceito não se encontra apenas lá fora, mas também no próprio ambiente familiar. Segundo o pesquisador Suad Nader Saad, os pais de pessoas com deficiência mental, especialmente com síndrome de Down, se esforçam para que seus filhos se desenvolvam e cresçam e quando isto acontece, sem perceber que já cresceram, continuam, em geral, tratando-os como se fossem crianças. Dificilmente aceitam a independência dos filhos. Como também acontece com Marina, a personagem do filme.
O curta-metragem instiga o espectador a refletir e a questionar, olhar as coisas por outro ângulo. Já está mais que na hora de cada um tirar as vendas dos olhos, e realmente respeitar o seu semelhante. Não apenas com diálogos bonitos, pois qualquer um faz, mas com atitudes." (Erica Ribeiro, site Entrelinha)