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JOÃOSINHO DA GOMÉA, O REI DO CANDOMBLÉ
Fotografia de uma cena do filme Joãosinho da Goméa, O Rei do Candomblé, de Janaína Oliveira e Rodrigo Dutra. RJ, 2019, DOCUMENTÁRIO, 15 min. Contra fundo verde, de frente e sério, Joãosinho da Goméa nos encara. Ele é um homem negro de pele não retinta. O cabelo cacheado está preso em um rabo de cavalo que vai até o pescoço. Usa uma bata branca adornada com linhas azuis. Sobre o ombro esquerdo, uma manta azul de Richelieu. No pescoço, um colar branco e outro azul. Atrás de Joãosinho, um manequim negro de pele retinta representa Oxóssi. O orixá, mais alto que o Rei do Candomblé, também nos encara. Ele usa um capacete metálico com um ramo verde e longo ao centro e uma túnica branca amarrada sobre o ombro direito. Sobre o ombro esquerdo, Oxóssi carrega três flechas dentro de uma bolsa cônica de metal.
Direção:
Janaína Oliveira e Rodrigo Dutra
RJ, 2019, DOCUMENTÁRIO, 15 min., Cor, Digital DCP
Classificação indicativa:
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS
Sinopse:

O filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele é importante para as religiões de matriz africana.

Texto crítico:
“Em Joãozinho da Goméia, O Rei do Candomblé, Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra partem da importante figura de Joãozinho da Goméia para dizer algo mais. Com performances artísticas e religiosas e apresentação de alguns símbolos e signos, o filme é curto, porém denso. Suas narrativas paralelas são o que o fazem tão rico. Ainda que se utilizem de material de arquivo, a aparição de Átila Bezerra (interpretando não somente à Goméia, mas apresentando uma parte da cultura brasileira afro-religiosa) traz uma espécie de aura transcendental dos rituais para dentro da tela.

É justamente essa forma que faz com que nos conectemos de imediato. Nesse sentido, os pontos ouvidos ao longo da obra são de particular importância. Janaina e Rodrigo conseguem entender o cinema em seu caráter áudio e visual em muitas frentes. Desde as apresentações de roupas e adereços utilizados por Orixás, que se dão de maneira extremamente respeitosa, até a própria imagem e voz de Goméia que aparece em alguns trechos.” (Roberta Mathias, site Apostila de Cinema)

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