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E O QUE A GENTE FAZ AGORA?
Fotografia de uma cena do filme E o que a gente faz agora? De Marina Pontes, BA, 2019, Ficção, 16 min. Na rua, três jovens sentados na escada à frente de um casarão colonial de parede amarela e porta verde. À esquerda, uma garota de boné preto com aba para trás e óculos escuros está com os braços cruzados sobre as pernas. Ao centro, uma jovem com cabelos loiros, encaracolados, ajeita a alça da blusa e olha para o lado distraidamente. À direita um jovem negro, cabelo black, barbudo, olha para o céu e contrai o rosto diante da intensidade do sol.
Direção:
Marina Pontes
BA, 2019, FICÇÃO, 16 min., Cor, DCP/H264
Classificação indicativa:
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS
Sinopse:

Sinopse: “E não há, de onde vejo, nenhuma diferença entre escrever um poema maravilhoso e me mexer na luz do sol junto ao corpo de uma mulher que amo.” Audre Lorde.

Crítica: “E o que a gente faz agora? O título do curta da diretora e roteirista Marina Pontes é também a última frase dita no curta de pouco mais de dezesseis minutos de duração. Até este ponto, no entanto, a jornada não é de horas, nem de dias: meses se passam para quatro personagens, jovens que são reflexo de uma cultura cada vez mais diversa e inclusiva, esperança de uma nação mais justa e, por ser diferente, também igualitária – cada um do seu jeito, todos com seus valores e talentos, admirados pelo que são, pelo que carregam consigo e, principalmente, por tudo que prometem. Sejam essas ambições que serão cumpridas, ou não.

Abril. Amora. Amor. A imagem de duas garotas, sereias que seduzem e encantam, estampada na parede da escola, dá início a uma jornada de expectativas, alegrias, frustrações e, acima de qualquer outra coisa, descobertas. A que observa, também sonha. O que acompanha, tá sempre pronto para dar o empurrão que faltava. A que arqueia as sobrancelhas, mantém um pé atrás – e uma dúvida em mente. Os três são colegas, mas mais que isso: amigos. Compartilham momentos, compromissos, obrigações e anseios. A interação entre eles é natural, os atores agem como se fossem os próprios personagens. Entre uma tarefa a cumprir e um rolê de última hora, um deles ousa se imaginar nos braços de quem nem coragem de aparecer tem. Ouve-se apenas a voz, não mais do que isso. É o canto de que vem de longe, uma presença concreta, ou apenas desejada?” (Robledo Milani, site Papo de Cinema)

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