BELOS CARNAVAIS
Fotografia de uma cena do filme Belos Carnavais, de Thiago B. Mendonça. SP, 2020, FICÇÃO, 16 min. Um velório. Em volta do caixão com o corpo de um homem, integrantes de uma escola de samba. À esquerda, em pé, mulheres com roupas do candomblé e pessoas de uniforme verde e branco. À direita, em pé, mulheres de camiseta branca e calça vermelha. Sentadas perto do caixão, três pessoas. Atrás delas, estandartes pretos com o nome Vai-Vai em letras brancas e uma coroa de flores. Sobre um pequeno palco ao fundo do salão, uma imagem, do tamanho de um adulto, de São Jorge montado em seu cavalo branco.
Direção:
Thiago B. Mendonça
SP, 2020, FICÇÃO, 16 min., Cor, Digital DCP
Classificação indicativa:
LIVRE
Sinopse:

Dadinho, um velho sambista da Camisa Verde e Branco, é levado por sua neta ao enterro de seu irmão, sambista da Vai-Vai. Nesse percurso, uma história de rivalidade, samba e traição emerge do passado.

Texto crítico:
“Quando Belos Carnavais começa, a sensação que se tem é a de que um dia muito bom está para começar. Logo de início, Dadinho é visto acordando. A luz que incide em seu quarto é intensa e sua roupa verde e branca está pendurada em um cabide. Instantes depois, fica-se sabendo que o sambista irá para o enterro de seu irmão. Ambos compositores de Escolas de Samba, rivais na quadra e também na vida amorosa.

Dentro deste contexto, talvez, o ponto mais forte do curta-metragem seja a complexidade da maneira como se lida com o luto. Entre canções, afetos e algumas lágrimas – estas que sempre acabam chegando em partidas de entes queridos –, há também um conforto do amor que perpassa cada cena. Oponentes unidos para dizer adeus! Somente por este motivo o filme já emociona, sem fazer muito esforço.” (Enoe Lopes Pontes, site Coisa de Cinéfilo)

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