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ATÉ A CHINA
Fotografia da animação Até a china, direção Marão. RJ, 2015, ANIMAÇÃO, 15 min., Cor, H264. Sentado em perfil esquerdo, atrás da mesa, o desenho de um homem branco, de cabeça e nariz alongados, em formato de banana, diminutos olhos pretos, bem unidos, orelha saliente, três fios de cabelos no topo da cabeça e olhar fixo para o alimento no hashi que sustenta com a mão direita. Está trajado com camisa de mangas curtas, da mesma cor da sua alva pele, ele serve-se sobre a mesa roxa, com a refeição pousada em um descanso amarelo com finas listras pretas, em um prato raso rosado que contém três bolinhos alaranjados em um espeto, com mais um lagostin, um legume verde e um amarelo claro. De um lado, o guardanapo rosa claro dobrado em rolo, junto a um pequeno pote ovalado marrom e, do outro, um copo azul com uma flor amarela como tampa, à sua frente uma jarra de vidro reserva um líquido vermelho. Na lateral, pendurado no alto da parede em tons de marrom, um pedaço de faixa verde exibe o escrito FHABE, em caixa alta.
Direção:
Marão
RJ, 2015, ANIMAÇÃO, 15 min., Cor, H264
Classificação indicativa:
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
Sinopse:

Sinopse: Fui pra China só com bagagem de mão. Na China os motociclistas usam casaco ao contrário e os restaurantes servem cabeças de peixe, lagostins e enguias. A funcionária do evento estuda cinema e gosta de filmes de Kung Fu. Comprei pés de galinha embalados a vácuo.

Crítica: “Diferente de outros curtas de animação que se dispõem mais ao movimento e simbolismo do 2D ou 3D para narrar, esse curta não apenas ilustra uma narração, como a narração é a própria arte central, a unidade de locução que na maneira mais simplista a animação expande a graça do que se conta. Constantemente o narrador descreve como uma crônica, ora de maneira mais próxima do gênero literário do relato, e por oras uma entrevista. Se baseia muito nessa tripartição que na verdade é a conclusão de uma narração muito livre para ser um trilho. Por isso a animação é mais representativa, bem ilustrativa mesmo, até o uso das cores para diferenciar os ambientes, como a China se torna colorida.

Nesse sentido de quebra a expectativa na base da ilustração, o que se narra alcança o cômico pela coloquialidade em comentar uma viagem à China a trabalho. Em geral nem se sabe direito que trabalho é esse, a arte narrativa é sempre focar no mais ordinário, no ato de não "mijar" durante a viagem longa pra China, e pensar na possibilidade de usar um balão para viajar sem diferença de tempo. Assim, o chegar a China é na base dos preconceitos e estranhamentos mais honestos que qualquer outro relato, como se a coisa mais instigante de acompanhar o curta é a super naturalidade do observador em falar o que der na telha, e ainda brincar com o nome do hotel. (Davi Lima, site Letterboxd)

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